A cor dei... Dei cor a...
Dei cor a lembrança que
dormiu ontem e persistiu hoje...
Era escura, mas pintei de
laranja.
Aquela recordação de
abraço de proteção, de palavra de orientação, de beijo de mãe...
Era tão cinza ontem, mas
pintei de verde.
Uma vontade de apagar
tudo e não aceitar o que vejo...
Era marrom, mas pintei de
amarelo.
Um aperto no peito, um nó
na garganta, uma angústia de tristeza...
Chorei.
E assim colori o que era
sem cor de azul... misturei com lilás e vermelho e enxerguei que a tela é a
mesma... a cor é que pode mudar... pois bem...
Vou pintar, fazer novos
contornos, misturar cores... se acontecer da cor desbotar pela lágrima que cai,
eu pinto de novo, mais uma vez, quantas vezes for preciso.
O que importa é A COR
DAR.
Vanille Pessoa
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